11 de jun. de 2013

Bolsonaro dispara rojões em hotel para protestar contra o barulho

 Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)


Barulho com barulho se paga, ensinou esta manhã, de forma mais que eloquente, o deputado Jair Bolsonaro, do PP fluminense. Conhecido por suas posições conservadoras radicais, o parlamentar amanheceu em frente ao Hotel Sheraton, na Barra da Tijuca, com uma caixa de rojões – do tipo que se usa para fazer estrondos em festas juninas. Diante dos jornalistas que aguardavam a chegada da seleção da Itália, para a Copa das Confederações, Bolsonaro disparou cinco artefatos. O motivo: segundo ele, um gerador do hotel atormentou o sono dos moradores de seu condomínio, que fica atrás do estabelecimento.
A medida foi extrema? Não, diz ele: “O problema já dura um ano e todo dia solto foguetes lá, mas coincidiu hoje de a imprensa estar presente para cobrir a chegada da seleção italiana. O gerador está localizado nos fundos do hotel e fica ligado 24 horas por dia e sete dias por semana”, protestou. Em se tratando de Bolsonaro, foi um alívio a escolha pelos rojões – o deputado é o conhecido também por integrar a “bancada da bala”. 
Se o barulho persistir, e for verdadeira a história de que os disparos são diários, levará a pior a seleção italiana. Os rojões estão banidos dos estádios justamente por causarem o tipo de problema que mantém, em uma prisão na Bolívia, um grupo de torcedores do Corinthians, acusados de disparar um artefato contra os adversários e matar o boliviano Kevin Beltran Estrada, de 14 anos.

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