23 de mai. de 2013

Sérgio Cabral ameaça não apoiar reeleição de Dilma

Em jantar do PMDB, governador do Rio afirma a Michel Temer que, caso o PT insista na candidatura de Lindbergh Farias para o governo do estado, não vai tolerar palanque duplo.


Diante da insistência do senador Lindbergh Farias de disputar o governo do estado do Rio pelo PT, o governador Sérgio Cabral (PMDB) lançou, em encontro com governadores do partido e o vice-presidente Michel Temer, sua ofensiva mais clara até o momento em direção à presidente Dilma Rousseff. Enumerando razões para cobrar o apoio da presidente e do PT ao vice-governador Luiz Fernando Pezão para a disputa no Rio em 2014, Cabral afirmou que seu grupo político não apoiará a reeleição de Dilma. Segundo Cabral, o “grau de lealdade” construído pelas sucessivas parcerias no Rio e em nível nacional não permite a existência de dois palanques no estado.
Tema em foco: Eleições Rio 2014
Para tornar o recado mais enfático, Cabral lembrou sua relação de proximidade com o senador tucano Aécio Neves, que trabalha para consolidar sua candidatura à presidência pelo PSDB. O sinal, no entanto, é visto mais como ameaça do que como possibilidade real pelo PSDB fluminense.
A pressão do governador Fluminense teve tons de mágoa pessoal. Sérgio Cabral lembrou que não vacilou no apoio a Dilma mesmo quando a então candidata adoeceu, e surgiram boatos de que poderia ser substituída pelo PT, na missão de suceder Luiz Inácio Lula da Silva. Citou também o que ele chamou, à época, de “plano D”, numa referência ao nome da presidente. E, por fim, destacou o fato de ter o “direito de escolher um sucessor”, assim como fez Lula.
A ofensiva de Cabral foi a mais notada diante de uma fieira de insatisfações do PMDB com Dilma, agravadas desde o confronto de peemedebistas com o governo na votação da MP dos Portos na câmara
- Motivos de Sérgio Cabral:
 Para Cabral, o “grau de lealdade” construído entre ele e Dilma no Rio não permite um duplo palanque. “Não tenho como segurar a tropa se o PT tiver candidato”, avisou.
 Sérgio Cabral afirmou que, assim como fez Lula, tem o “direito de escolher um sucessor”. O escolhido é o vice-governador Luiz Fernando Pezão, que nos dois mandatos de Cabral foi secretário de Obras e teve a imagem construída como “pai do PAC”, aparecendo em repetidas ocasiões ao lado da presidente, elogiado por Dilma.
• No processo de escolha do candidato petista para suceder Lula, o governador do Rio afirma ter apresentado o seu “plano D”, numa referência ao nome de Dilma Rousseff.
• Cabral lembrou que ele e o prefeito Eduardo Paes conseguiram para o PMDB e a base do governo, reeleições em primeiro turno no estado e no município do Rio.
Fonte: Veja Online

1 comentários:

É ISSO MUITO BOM, QUERO MESMO QUE ELES BRIGUEM PELO PODER, MUITA ROUPA SUJA VAI SER LAVADA.

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